O Agronegócio em Alfredo Chaves

quarta-feira, 27 de abril de 2011

SAGRADA FAMÍLIA

Vindo pelas estradas de Alfredo Chaves com destino a Sagrada Família, encontra-se bastante verde, ar puro, várias piscinas naturais nas regiões vizinhas, e uma bela paisagem cercada de montanhas e rios.
A vila é bastante aconchegante, sendo que seus habitantes preservam bastante a cultura de seus antepassados. Uma delas é a festa católica que é feita todos os anos em honra à padroeira da comunidade, a “Sagrada Família”, que é realizada sempre no final do mês de Dezembro, juntando vários fiéis, e comunidades vizinhas para se divertirem.
Sua igreja é uma das mais belas da região, conservando toda a sua estrutura desde a época de sua construção.
Também podemos encontrar ótimos rios para se refrescar em tempo quente.
 
UM POUCO DA HISTÓRIA DE SAGRADA FAMÍLIA

Em 1874, a Itália passava por dificuldades agrícolas. As famílias de agricultores lutavam pela conquista de espaço de terra para sua sobrevivência.
O poder latifundiário dominava sobre elas, causando-lhes enormes dificuldades. O recurso então era imigrar. Mas para onde? A Itália era uma nação pequena e não podia oferecer-lhe onde pudessem se colocar.
Sabendo, porém, que o Brasil estava de portas abertas para a imigração e que o governo imperial garantia-lhes terras, muitas delas resolveram atravessar o oceano atlântico e imigrar para cá.
Em fins de 1876, um grupo de imigrantes italianos chegou ao Espírito Santo, desembarcando em Anchieta. Tiveram que subir o rio Benevente em pequenas embarcações (canoas) até a cidade de Alfredo Chaves. Uma parte do grupo segue por estradas e picadões localizando-se, por determinação do governo, numa zona inóspita, coberta de matas virgens, 5° território, hoje conhecida como Sagrada Família, município de Alfredo Chaves.
Sua primeira habitação foi um barracão coletivo, pois o governo não estava completamente estruturado para esse plano de imigração de famílias agrícolas. Sendo assim passaram, por grandes dificuldades neste período.
Em posse de seu pedaço de terra, em poucos tempos transformaram aquela verde floresta em cafezais e lavouras brancas. Na terra tudo o que se plantava, se colhia.
Construíram suas primeiras casas, rústicas, de estuque que eram esconderijos para vários insetos causadores de doenças.
O progresso não demorou em aparecer. Seu crescimento originou o primeiro centro comercial, onde as famílias compravam mercadorias e vendiam seus produtos.
ASPECTOS FÍSICOS

Sagrada Família está situada no centro de um grande vale, partindo do alto do Quinto território, onde começou a colonização Italiana desta zona. Corre no centro deste vale, o rio Caco de Pote, alimentando por muitos riachos descidos das encostas.
Seu solo é muito fértil. Serve para varias espécies de culturas agrícolas. Seu clima, bastante quente nas épocas de verão, é amenizado em tempos de inverno. Nesta ocasião orvalha muito. As partes baixas da região amanhecem todas cobertas de uma camada de neblina, que se desfaz logo que aparece o sol.

ECONOMIA

É principalmente baseada na produção de banana e café. Na  comunidade também há uma fabrica de doces e um alambique, que geram empregos para o povo da região. Pontos turísticos

IGREJA
A igreja possui um altar central (altar-mor) que fica a capela do santíssimo e a imagem da Sagrada Família; e duas capelas, cada lado da igreja, uma do Sagrado Coração de Jesus e a outra da gruta de Nossa Senhora de Lurdes.
Seu primeiro padroeiro foi São José, depois colocaram a imagem da Sagrada Família de Nazaré (imagem vinda da França).
Ornamenta ainda hoje as imagens: Nosso Senhor morto, dois anjos grandes com candelabros, e outros...
Ao fundo do altar da igreja tem uma belíssima pintura de Deus criador.
A igreja por si só, é um verdadeiro ponto histórico. Suas belezas estão em todas as partes. Desde a arquitetura de suas paredes até os pequenos detalhes de seu altar.
Construída inicialmente pelo construtor Orestes Bissoli, e terminada pelo construtor José Alves do Espírito Santo, com seus filhos Alfredo e Álvaro.
Ao lado da igreja, encontra-se o pequeno monumento, em homenagem ao padre Marcelino Moroni D’Agnadello, apóstolo dos imigrantes.


 
RUÍNAS
Em figueira, na estrada em que liga Alfredo Chaves a Sagrada Família, encontra-se as ruínas da capela de São Pedro.

FESTA
Povo humilde, mas extremamente religioso; todos os anos realizam festa em honra ao padroeiro. A festa é preparada com bastante carinho, agradando a todos.
Tendo missa, danças, comidas típicas, bebidas, leilões e músicas (forró).


RIOS
Na comunidade, por ser um lugar tranqüilo, encontram-se vários rios com lindas corredeiras, rodeadas de montanhas e verdes, maravilhoso para se banhar em tempo quente e se divertir com a família e amigos.
Em tempos de férias, em meados de julho, e no final do ano, muitas pessoas que possuem casas, chalés ou parentes na região, deixam suas casas na cidade para desfrutarem de tantas belezas e curtir a tranqüilidade.




Elaborado por:
Greicilene Vaneli
Gilciane Endlicher
Leonardo Daróz
Milliar Morais
Mara Dutra

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Quarto Território
Localizado a 8 km da sede, a comunidade de Quarto Território chama a atenção por sua beleza natural e seu potencial economico com grande produção de banana, café,leite e agricultura familiar.
A comunidade recebeu esse nome porque da divisão territorial feita na época, que abrangiu também o município de Alfredo Chaves e assim permanecendo a comunidade com o mesmo nome até hoje .
Hoje possui aproximadamente 70 familias entre elas a familia Parteli, Petri, Magnago, Lorencini, Bertolde, Dona, Viali, Venturini, Mariani, Favato entre outras.
Lugar tranquilo e com lindas montanhas mantem-se estremamente ligada a religião, com três igrejas históricas : A primeira localiza-se na sede da Comunidade centenaria onde ainda acontece os cultos dominicais, e cujo Padroeiro é São José, e realiza-se uma festa em sua homenagem no dia 01 de Maio.

Acontece também uma Caminhada que se iniciou com a promessa de um morador; Ricardo Magnago ,que em agradecimento a melhora da saúde de sua filha prometeu que seguiria a pé até o convento da Penha. Contando com a ajuda de seus  amigos Antônio Luiz Parteli e Sérgio Bianchi, a caminhada já está em sua 10ª edição e mesmo com a ausência de Ricardo  que faleceu em um acidente de carro, a caminhada hoje segue com seu filho  mais velho que carrega o standart com a imagem de São José, simbolo da caminhada que segue a frente da Procisão , lugar antes ocupado pelo proprio Ricardo.
Adrentando ao interior da comunidade existe uma pequena igrejinha que tem por padroeiro Santa Luzia protetora dos olhos. Sua festa acontece no dia 13 de dezembro .


E a história mais curiosa e talvez um dos pontos mais conhecidos da comunidade é a Capela de São Roque ,localizada no alto de uma pedra.
Tudo começou com a família Parteli dona da Propriedade que construiu um Cruzeiro no local como forma de fé e agradecimento a Deus, ali realizavam –se rezas,mais tarde resultou na construção de uma Capela feita em pedras, que existe até hoje com o Padroeiro São Roque que dá nome tambem ao lugar;
O Morro de São Roque hoje é bastante visitado, com sua festa no  dia 16 de agosto arrasta milhares de fiéis, em grande maioria para pagar promessas e fazer pedidos ao Santo, já que o acesso ao Morro se faz a pé e com grande dificuldade, o local  além disso disperta o interesse de outros grupos distintos ,entre eles: Cavalgadas, Motoqueiros e vôo livre, já que a região é de montanhas e propicia para tais esportes.



De uma maneira bem simples e mantendo suas tradições a Comunidade é muito bonita e acolhedora e tem bastante potencial para crescer seje no setor financeiro ou turístico. Vale a Pena conhecer seu povo, suas histórias e suas paisagens.
Agradecemos a todos que colaborarão para a realização desse trabalho em especial a : Antônio Luiz Parteli,Eunécia Bianchi Parteli, Marilene Parteli Peruzzo ,Sergio Bianchi(Presidente da Câmara),Luziani Souza.

Idealizadores: Cleidiane Fornaciari Parteli, Deuciléia S. D. Sesini, Jercilane Andrade Bongestab , Josiane Xavier Almeida , Maria Luiza B. Chagas Rigotti e Marciara Brandão.